“Vocês não me viram agradecer o Catar, perceberam? Eu não agradeci o Catar. Por quê? Porque o Catar, para mim, não é diferente, em essência, da ONU, da Cruz Vermelha e de certa maneira é ainda mais problemático. No entanto, estou disposto a usar qualquer mediador neste momento que possa ajudar a trazer os reféns de volta para casa”, disse Netanyahu durante a reunião.
As declarações causaram controvérsia, levando a um porta-voz do governo israelense a se pronunciar, afirmando que Israel não pode entrar em detalhes sobre os esforços e medidas tomadas para libertar os reféns.
Além disso, em resposta às declarações do Catar, o ministro das Finanças de extrema direita de Israel, Bezalel Smotrich, acusou Doha de “apoiar e financiar o terrorismo”. Smotrich também culpou o Qatar pelo ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro às comunidades do sul de Israel.
“Uma coisa é certa: o Qatar não estará envolvido no que acontecer em Gaza no dia seguinte à guerra”, afirmou Smotrich em suas declarações.
A situação gera tensões entre Israel e o Catar, destacando as complexidades políticas na região. As declarações de Netanyahu e Smotrich refletem as divergências entre os países e as disputas geopolíticas que cercam questões de segurança e diplomacia no Oriente Médio.
Diante disso, as relações entre Israel e o Catar podem enfrentar novos desafios, enquanto as negociações para a libertação dos reféns continuam. A controvérsia em torno dessas declarações destaca a sensibilidade das relações internacionais e a complexidade das dinâmicas políticas na região.