Secretário de Assistência Social nega repasse de recursos a padre alvo de CPI na Câmara de São Paulo.

O Secretário de Assistência Social da gestão Ricardo Nunes (MDB), Carlos Bezerra Júnior, veio a público para esclarecer que o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, não recebe recursos de sua pasta. Essa declaração surge em meio a uma articulação do vereador Rubinho Nunes (União) para instalar uma CPI com o padre como principal alvo, como revelou o Painel.

Bezerra afirma que o padre Júlio Lancellotti visita os espaços da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e entra em contato quando alguém que ele encontrou necessita de acolhimento ou de passagem para retornar à sua cidade de origem. No entanto, ele ressalta que não há recursos públicos da secretaria destinados às ações realizadas pelo padre.

O secretário também expressou sua surpresa diante da possibilidade de uma CPI para investigar o padre, alegando que não vê qualquer motivação que justifique uma oitiva do pároco na Câmara Municipal de São Paulo. Ele ressalta que uma Comissão Parlamentar de Inquérito não pode ter motivação político-ideológica ou eleitoral, apesar de, muitas vezes, parecer o contrário.

A notícia da possível instauração da CPI que mira o padre Júlio Lancellotti vem causando impacto na opinião pública. O vereador Rubinho Nunes tem trabalhado para fevereiro a instalação dessa comissão, o que levantou questionamentos sobre as motivações por trás dessa ação.

Diante desse cenário, a gestão municipal de Ricardo Nunes se manifesta para esclarecer a relação entre a Secretaria de Assistência Social e o trabalho do padre Júlio Lancellotti. Além disso, a articulação para a instalação da CPI também tem gerado discussões sobre os limites e objetivos desse tipo de comissão parlamentar.

Dessa forma, a polêmica envolvendo a possível CPI que investiga o padre Júlio Lancellotti continua a gerar controvérsias e debates na esfera política da cidade de São Paulo. Enquanto isso, o secretário Carlos Bezerra Júnior reforça que não vê fundamentos que justifiquem a convocação do padre para prestar depoimento na Câmara Municipal, ressaltando a importância de uma investigação pautada em critérios objetivos e desvinculados de interesses políticos e eleitorais.

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