Apesar de ainda não terem sido divulgados detalhes sobre a quantidade de passagens disponíveis e a cota por voo, Costa Filho enfatizou que os interessados poderão efetuar a compra por meio de um portal exclusivo do programa. Além disso, enfatizou que a adesão ao programa será restrita àqueles que não tenham voado nos últimos 12 meses. A expectativa do governo é de que, somente no primeiro ano, o programa inclua entre 2,5 milhões e 3 milhões de novos viajantes.
A iniciativa gerou expectativas positivas, mas também levantou questionamentos sobre a distribuição das passagens e a capacidade de atender a uma demanda tão expressiva. Muitos se questionam se a estrutura atual das companhias aéreas e dos aeroportos será capaz de suportar um aumento tão significativo no número de viajantes de baixa renda.
Outro ponto de discussão é a possibilidade de outros ajustes nas regras do programa, visando garantir a equidade no acesso às passagens aéreas. Inclusive, diversos representantes de minorias e grupos sociais de baixa renda já manifestaram preocupações com a possível exclusão de determinados grupos, caso as regras não sejam ajustadas de forma adequada.
Diante das expectativas, resta aguardar as definições e regulamentações finais do programa, a fim de compreender melhor como a iniciativa irá impactar o mercado de aviação civil e a mobilidade da população de baixa renda. No entanto, a promessa de passagens aéreas mais baratas e acessíveis certamente traz perspectivas positivas para muitos brasileiros que desejam viajar, mas que se veem impedidos pelos altos custos das passagens aéreas.