Essas intervenções de grande porte, identificadas pela Folha, visam conter a erosão e ampliar as faixas de areia das praias. Além do alargamento, outras estratégias também estão sendo adotadas, como a construção de espigões de blocos de concreto ou pedras. No entanto, a eficácia e o custo dessas obras têm gerado debates.
O alargamento das praias é apoiado por alguns oceanógrafos como uma forma de mitigar o problema da erosão costeira. No entanto, críticos apontam o alto custo das obras, que pode chegar a dezenas de milhões de reais, a necessidade de manutenção e os riscos urbanísticos e ambientais associados a esses projetos, especialmente em meio à crise climática que o mundo enfrenta.
Para discutir a situação, o Café da Manhã desta quinta-feira (4) entrevistou o oceanógrafo Ricardo Haponiuk, coordenador da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente. Ele detalhou as estratégias que têm sido utilizadas para conter a erosão na costa brasileira e analisou os efeitos dos projetos em curso no país.
O Café da Manhã, um programa de áudio publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha, é uma iniciativa especializada em música, podcast e vídeo. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gustavo Simon e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe, e edição de som realizada por Thomé Granemann. O programa é disponibilizado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia.