Segundo Pimenta, a regulação das redes sociais é um tema que envolve diversos setores, desde o Parlamento, Judiciário, Ministério Público, até universidades, imprensa e produtores de conteúdo. Por isso, a abordagem desse assunto deve ser ampla e incluir a participação de todas as partes interessadas. Ele ressaltou que não há uma definição por parte do governo de que esse projeto será uma pauta prioritária, destacando a necessidade de esforços conjuntos para tratar esse tema como sendo da sociedade.
O caso de Jéssica Canedo teve repercussão nacional e trouxe à tona a discussão sobre a disseminação de fake news e o impacto que essas informações falsas podem ter na vida das pessoas. A Choquei, uma das páginas que veicularam essas notícias falsas, tornou-se alvo de investigação, o que levantou questionamentos sobre a responsabilidade dessas plataformas na disseminação de conteúdo enganoso.
Além disso, deputados bolsonaristas têm atacado o governo devido ao apoio de perfis ligados à página Choquei a Lula nas últimas eleições, o que adiciona um viés político a essa discussão.
Diante desse cenário, a regulamentação das redes sociais tornou-se um tema urgente e complexo, que demanda a participação ativa de diferentes esferas da sociedade. O desafio é encontrar um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a responsabilidade na divulgação de informações, visando a proteção da sociedade contra a disseminação de notícias falsas e discursos de ódio. Espera-se que esse debate seja conduzido de forma colaborativa e transparente, promovendo a construção de soluções eficazes para as questões relacionadas ao ambiente digital. As consequências das ações ou inações diante desse desafio podem ter um impacto significativo na sociedade, e é fundamental que todas as partes interessadas se envolvam ativamente nesse processo.