Segundo informações repassadas para a Polícia Militar, familiares de uma mulher de 39 anos chegaram à residência após uma semana de ausência e se depararam com a casa coberta de sangue, principalmente na sala, assim como rastros que levavam ao quarto da mulher. Além disso, na cama onde ela dorme, também havia uma abundância de sangue, o que levantou suspeitas e preocupações.
Os familiares levaram a mulher para atendimento médico no pronto atendimento da cidade, onde foram identificados sinais de período pós-parto, embora ela tenha negado ter dado à luz. Ela alegou que se tratava de menstruação, já que não menstruava há cerca de dois anos. No entanto, devido à gravidade da hemorragia, ela foi transferida para a UTI do IDF em Telêmaco Borba.
No entanto, a situação tomou um rumo ainda mais sombrio quando, na mesma manhã, familiares começaram a verificar outros sinais na residência e encontraram uma mochila no quarto da mulher, cercada por moscas. Ao abri-la, se depararam com panos ensanguentados contendo uma pequena mão humana. Imediatamente, acionaram o pronto atendimento mais uma vez, que enviou uma equipe para o local.
Após investigação, foi confirmado que se tratava de um natimorto, ou seja, um feto que nasceu sem vida. Diante dessa terrível descoberta, as autoridades competentes, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Criminalística e a equipe do IML de Telêmaco Borba, foram até o local. O corpo do natimorto foi encaminhado para o IML de Ponta Grossa para investigação.
Esse trágico acontecimento tem chocado a população de Imbaú e deixou diversas questões em aberto sobre as circunstâncias que levaram a essa situação. As investigações estão em andamento para esclarecer todos os detalhes deste caso e garantir que a justiça seja feita. A comunidade permanece em luto e aguarda por respostas que possam trazer um pouco de alívio diante de tamanha tragédia.