Além disso, durante o telefonema, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado a participar do encontro, demonstrando o interesse de outras lideranças sul-americanas no conflito.
A disputa territorial entre Venezuela e Guiana em relação à região de Essequibo perdura há mais de um século, mas as tensões se agravaram após o referendo controverso conduzido pelo governo Maduro, no qual 95% dos eleitores apoiaram a Venezuela como detentora legítima da região, de acordo com os resultados oficiais.
Essa situação tem preocupado outros países da América do Sul, bem como potências internacionais como Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, que expressaram a necessidade de uma solução pacífica para a disputa e pediram um cessar das hostilidades.
No entanto, durante o telefonema, Lula instou Maduro a evitar tomar “medidas unilaterais” que possam intensificar a disputa. O governo brasileiro também fortaleceu sua presença militar na fronteira norte em resposta à escalada das tensões.
A reunião entre Maduro e Irfaan Ali, com a possível participação de Lula, é vista como um passo importante para encontrar uma solução diplomática para o conflito territorial entre Venezuela e Guiana. Espera-se que as discussões sob os auspícios da CELAC e da CARICOM possam criar um ambiente propício para o diálogo e a resolução pacífica das tensões existentes. A comunidade internacional acompanhará de perto os desdobramentos desse encontro e suas potenciais implicações para a estabilidade na região.