A liberação dos reféns aconteceu em troca de 39 palestinos que estavam detidos em Israel, porém, ainda não há confirmação de que todos foram libertados. Autoridades do Qatar afirmam que 33 crianças e 6 mulheres estavam entre os palestinos que seriam soltos.
A entrega dos reféns estava prevista para as 16h, porém, acabou atrasando e só ocorreu no fim da noite. O Hamas acusou Israel de impedir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, alegando que isso teria contribuído para o atraso na libertação.
O ministério das Relações Exteriores do Qatar afirmou que “obstáculos” precisaram ser resolvidos para que a troca de reféns fosse realizada. Além disso, autoridades do Egito e dos Estados Unidos também atuaram nas negociações.
O acordo de trégua entre Israel e o Hamas, aprovado na última terça-feira (21), é o primeiro a acontecer desde o início do conflito em 7 de outubro. A pausa no conflito inicialmente está programada para durar quatro dias, porém, um dia adicional de cessar-fogo poderá ser adicionado a cada dia de liberação de 10 pessoas.
A troca de reféns e a trégua temporária foram vistos como um sinal positivo para a redução das tensões e possivelmente abrir caminho para negociações mais amplas visando um acordo de longo prazo entre as partes envolvidas.
O esforço diplomático também ganhou destaque internacional, com países como o Qatar, Egito e os Estados Unidos desempenhando um papel ativo nas negociações. Apesar das dificuldades e atrasos, a entrega dos reféns representa um passo importante em direção à busca de uma solução pacífica para o conflito entre Israel e o Hamas.