A situação de instabilidade já era palpável desde o início da sessão, antes mesmo do presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier Lins, iniciar sua fala. Enquanto o plenário encontrava-se envolto em escuridão, parlamentares e autoridades não hesitaram em criticar a Enel, expressando descontentamento com a situação. Alguns chegaram até a levantar a suspeita de que a queda de energia teria sido proposital.
Vale ressaltar que a Alesp já conta com uma comissão desde maio, a CPI da Enel, que tem como objetivo investigar a venda da Eletropaulo para a Enel, além de apurar questões como as quedas de energia, a cobrança de valores, a atuação operacional, o suporte aos consumidores e prefeituras, a execução da tarifa social, os contratos assinados, a execução dos investimentos e das obras previstas, bem como o estado de conservação da rede de infraestrutura e de distribuição energética.
A situação ganha ainda mais relevância diante do atual cenário de onda de calor em São Paulo, que tem elevado a demanda e provocado quedas de energia em diversos bairros. A população tem sofrido com os impactos da falta de energia elétrica em meio às altas temperaturas, o que potencializa a pressão sobre a Enel e suas práticas operacionais.
O ambiente da CPI da Enel tem sido marcado por intensos debates e fortes críticas à atuação da empresa de energia, evidenciando a insatisfação e a preocupação das autoridades e da população diante da situação enfrentada. Portanto, é fundamental que os órgãos competentes atuem para garantir um setor energético eficiente e que atenda de forma adequada as demandas da sociedade. O episódio de quedas de energia durante a sessão da CPI da Enel na Alesp ressalta a urgência de investigações e da tomada de medidas para assegurar a qualidade e estabilidade do serviço prestado pela empresa.
