Em entrevista, o ministro das Relações Exteriores lamentou o ocorrido, afirmando que o grupo estava programado para deixar a região na manhã do mesmo dia, mas as autoridades na fronteira não abriram o posto de controle, impossibilitando a passagem dos brasileiros. Vieira ressaltou que o governo brasileiro mantém contatos reiterados com todas as partes envolvidas no conflito e expressou a esperança de que os nomes do grupo sejam autorizados a cruzar a fronteira o mais rápido possível.
Apesar de ressaltar que a lista de brasileiros retidos em Gaza não é das maiores, o ministro explicou as dificuldades enfrentadas para a saída do grupo. Ele destacou que a passagem de Rafah, ponto de controle na fronteira, fica aberta apenas durante algumas horas por dia e que existe um entendimento entre as partes para priorizar a passagem de ambulâncias com feridos, o que tem atrasado a saída de nacionais de outros países.
A situação se mostrou delicada, visto que nos dias anteriores também não houve passagem do lado da Faixa de Gaza para o Egito. A incerteza gerada pela instabilidade na região representa um obstáculo para a saída dos brasileiros retidos no local e demonstra a complexidade do conflito.
Enquanto a situação se desenrola, o governo brasileiro continua em contato com as autoridades envolvidas na esperança de garantir a segurança e a saída do grupo de brasileiros retidos na Faixa de Gaza e facilitar a sua volta ao Brasil. A incerteza prevalece, mas a busca por soluções para a saída desses brasileiros continua sendo uma prioridade para as autoridades brasileiras.