O acordo entre as duas maiores economias do mundo é considerado fundamental para o sucesso da COP28, já que as ações desses países têm um impacto significativo nas emissões globais de gases de efeito estufa. De acordo com especialistas, as negociações entre EUA e China sobre questões climáticas têm sido historicamente difíceis, tornando esse avanço ainda mais notável.
Em um comunicado à imprensa, John Kerry expressou otimismo em relação ao entendimento alcançado, chamando-o de “um passo importante na direção certa”. Ele também enfatizou a importância de uma ação coletiva e urgente para enfrentar a crise climática, observando que “o tempo para ação é agora”.
Detalhes específicos sobre os entendimentos alcançados ainda não foram divulgados, mas fontes próximas à negociação afirmam que eles incluem compromissos de ambos os países para reduzir suas emissões de carbono e aumentar o investimento em energias renováveis. Além disso, ambos os países teriam concordado em trabalhar em conjunto para compartilhar tecnologias e melhores práticas na luta contra as mudanças climáticas.
Essa notícia foi recebida com entusiasmo por líderes e ativistas climáticos em todo o mundo, que veem esse desenvolvimento como um sinal positivo de que a cooperação internacional em questões climáticas é possível, mesmo entre adversários geopolíticos.
Enquanto isso, a reação dos críticos do acordo ainda não foi totalmente conhecida, mas espera-se que haja vozes discordantes, especialmente entre aqueles que defendem uma abordagem mais agressiva na redução das emissões de carbono.
A expectativa agora é que esse entendimento entre EUA e China sirva de catalisador para negociações mais amplas e ambiciosas durante a COP28, com outros países também se comprometendo com ações mais robustas para enfrentar a crise climática. Com o início iminente da conferência, todas as atenções estarão voltadas para as ações que serão tomadas para enfrentar o desafio premente das mudanças climáticas.
