Israel convoca embaixador russo em protesto contra recepção do Hamas, grupo responsável por ataque em Gaza com mais de 1.400 mortos.

Na última semana, Israel convocou o embaixador russo em protesto contra a recepção de uma delegação do grupo militante palestino Hamas por Moscou. O ataque do Hamas a Israel, ocorrido em 7 de outubro, resultou na morte de pelo menos 1.400 pessoas e levou à guerra em Gaza. O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que convidar o Hamas envia uma mensagem de legitimação ao terrorismo contra os israelenses. A convocação do embaixador russo foi considerada um protesto, não uma reprimenda.

Em resposta, a Rússia justificou a recepção do Hamas como um esforço para manter contatos com todas as partes envolvidas no conflito entre Israel e o grupo palestino. A Rússia tem buscado uma posição neutra na questão e deseja facilitar o diálogo entre as partes.

Neste domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a respeito da guerra em Gaza. Não foram divulgados detalhes sobre o teor da conversa. Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, afirmou que Israel tem a responsabilidade de proteger as vidas de pessoas inocentes em Gaza. Ele destacou que os EUA têm sido claros quanto a essa questão e que Biden reiterará essa posição durante a ligação com Netanyahu.

Com o número de mortos em Gaza aumentando, os EUA têm sido pressionados para deixar claro que seu apoio a Israel não é um endosso incondicional a todas as ações do país no enclave em resposta ao ataque do Hamas. Sullivan destacou que os EUA têm feito perguntas difíceis a Israel, como questões relacionadas à ajuda humanitária, distinção entre terroristas e civis inocentes, e a estratégia militar de Israel.

A cada hora e a cada dia da operação militar em Gaza, é esperado que as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o governo israelense utilizem todos os meios possíveis para distinguir os alvos legítimos dos terroristas do Hamas dos civis inocentes. Sullivan ressaltou a importância de evitar vítimas civis durante a operação.

A situação em Gaza continua tensa e a comunidade internacional está de olho nas ações de Israel e do Hamas. O número de mortos e o impacto humanitário da guerra têm sido motivo de preocupação e pressão para que se busque uma solução pacífica e duradoura para o conflito.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo