Lavrov fez essa declaração durante uma entrevista coletiva, ressaltando que a iniciativa de buscar uma redução das tensões na Faixa de Gaza está sendo liderada pelo Egito. Segundo ele, a consulta aos países interessados continuará e ele expressou o desejo de ver uma desescalada no conflito.
Enquanto isso, o Brasil, que atualmente ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, propôs uma resolução que condena os “hediondos ataques terroristas” do Hamas contra Israel e exige a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis”. Além disso, o texto solicita “pausas humanitárias” para permitir o acesso seguro e sem obstáculos das agências da ONU em Gaza.
A resolução foi aprovada com o apoio de outros países como Albânia, China, Emirados Árabes Unidos, Equador, França, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça. No entanto, os Estados Unidos se abstiveram de votar, alegando que a resolução não mencionava o direito de defesa de Israel.
Essa posição dos EUA demonstra o desafio que a comunidade internacional enfrenta ao tentar encontrar uma solução diplomática para o conflito entre Israel e o Hamas. É necessário equilibrar o direito de defesa de Israel com as preocupações humanitárias e a necessidade de proteger a vida dos civis palestinos.
Enquanto isso, a violência continua a assolar a Faixa de Gaza, com relatos de mortes de civis e destruição de infraestruturas vitais. É urgente que todas as partes envolvidas busquem um caminho de diálogo e entendimento, e que a comunidade internacional faça tudo o que estiver ao seu alcance para promover um cessar-fogo imediato e duradouro.
A situação na Faixa de Gaza é um lembrete doloroso do conflito duradouro entre Israel e os palestinos, e a urgência de se buscar uma solução política e justa para essa questão. Enquanto o Conselho de Segurança da ONU discute a possibilidade de uma resolução, é essencial que a diplomacia seja fortalecida e que todas as partes envolvidas se comprometam com a paz e a segurança na região.