Elon Musk e o Twitter rebatizado de X: um desastre para a segurança digital e a ordem internacional

Recentemente, tem ficado cada vez mais evidente que Elon Musk não possui o caráter nem a estabilidade mental necessários para estar à frente de uma plataforma como o Twitter, que ele rebatizou de X. Se já estivesse no comando da empresa durante a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, é assustador imaginar as consequências que poderiam ter ocorrido. O consenso de solidariedade popular em relação aos ucranianos, que resultou no apoio de governos para ajudar o país invadido, poderia ter sido prejudicado pela desinformação e pelo antissemitismo que testemunhamos nos últimos dias.

É difícil não destacar como a masculinidade deformada na infância e adolescência pode destruir a ordem internacional quando adquire poder. Donald Trump, Vladimir Putin, Kim Jong-un, entre outros, são exemplos disso.

A nova biografia de Musk revela como ele sofreu com bullying e humilhação por parte do pai antes de sair de casa e se mudar para o Canadá. Um documentário sobre o bilionário também explica seu comportamento repulsivo. Por trás de sua imagem de empresário brilhante e inovador, Musk está determinado a desmontar o sistema frágil de garantias de segurança digital do Twitter, mesmo contra os apelos de familiares e amigos.

As consequências dessa decisão são graves: a difusão de mentiras sobre guerras, a pandemia de Covid e a incitação à violência em nome da liberdade de expressão não podem mais ser toleradas. Uma jornalista da cobertura do Oriente Médio analisou postagens sobre o conflito entre Israel e o Hamas e afirma que nunca viu um ambiente tão perigoso desde a fundação do Twitter em 2006. A plataforma foi invadida por imagens de videogames descritas como ataques reais do grupo. Essas hostilidades e teorias da conspiração postadas na rede de Musk colocam em risco a segurança de diversas pessoas.

Musk é extremo e juvenil, cuja fisionomia se ilumina quando conta piadas obscenas. Ele protege e admira outros fascistas, mostrando que todos eles têm origens infelizes igualmente destrutivas.

Walter Isaacson, autor da biografia de Musk, afirma que o empresário vive sob uma única regra: não se submeter a regras. Ironicamente, Musk se apresenta como um messias demente, disposto a proteger o futuro da civilização com sua compra da plataforma. No entanto, é a própria civilização que precisa se proteger desse bárbaro.

Em resumo, a conduta de Elon Musk no Twitter tem colocado em risco a segurança e a confiança na plataforma. Sua postura de disseminar desinformação, incitar violência e promover um ambiente hostil não é compatível com a importância e o alcance global que o Twitter possui. Medidas devem ser tomadas para garantir a integridade e a segurança dos usuários da plataforma.

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