A informação foi divulgada pela Folha ontem. Segundo a matéria, Abelha estava sendo procurado pelas autoridades e poderia ficar em liberdade caso conseguisse sair do estado. Seu nome não constava no BNMP e só foi incluído após questionamento da reportagem.
O ministro Flávio Dino considerou a situação grave e afirmou que irá conversar com o CNJ para buscar soluções. Ele também mencionou que as facções do crime organizado têm o hábito de infiltrarem-se em sistemas, mas não confirmou se isso ocorreu nesse caso específico. Dino ressaltou a possibilidade de a Polícia Federal investigar o caso, caso haja solicitação do CNJ ou indicadores que justifiquem a investigação.
Dino ressaltou que o BNMP é coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça e que o Ministério da Justiça acompanha por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
O ministro se encontra em São Lourenço da Mata, onde participa da cerimônia de implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania e do Programa de Ação na Segurança em Pernambuco, executados pela União em cooperação com os estados. A governadora Raquel Lyra e o prefeito do Recife, João Campos, também estão presentes no evento.
A situação do sumiço do nome de Abelha do Banco Nacional de Mandados de Prisão levantou questões sobre a segurança dos sistemas institucionais e a atuação das facções criminosas. O caso deve ser investigado para garantir que não houve interferência externa no sistema. A preocupação com a infiltração das facções em diversos órgãos públicos também foi levantada pelo ministro. Medidas devem ser tomadas para reforçar a segurança dos sistemas e prevenir futuros incidentes.