Conflito entre Israel e Hamas coloca presidente Joe Biden em crise no Oriente Médio e acirra disputas políticas internas.

O ataque realizado pelos militantes terroristas do Hamas contra Israel e a consequente retaliação em Jerusalém colocaram o presidente Joe Biden em uma crise no Oriente Médio que está se desenrolando em um conflito maior. Além disso, ele tem enfrentado críticas dos concorrentes presidenciais do Partido Republicano, que afirmam que as políticas de seu governo contribuíram para essa situação. A possibilidade de que a violência se prolongue e se expanda pode ser um teste para a liderança de Biden tanto em seu país quanto internacionalmente, já que ele tenta conciliar o apoio a Israel e a busca por uma paz mais abrangente no conflituoso Oriente Médio.

O ataque resultou na morte de centenas de pessoas em ambos os lados. O grupo libanês Hezbollah elogiou o ataque como uma resposta aos “crimes israelenses”, enquanto o Irã, que tem interesses semelhantes aos do Hamas na destruição do Estado de Israel, mostrou apoio ao grupo palestino. Como resposta, Israel lançou ataques com drones armados contra o Hezbollah.

Os candidatos republicanos à presidência em 2024 rapidamente tentaram atribuir culpa a Biden, vinculando sua recente decisão de liberar fundos iranianos em troca da libertação de prisioneiros americanos ao ataque. A Casa Branca defendeu-se, destacando que o dinheiro ainda não foi gasto e só pode ser usado para necessidades humanitárias. No entanto, especialistas apontam que o Irã tem histórico de laços estreitos com o Hamas e que essas relações podem ter influenciado o ataque.

Biden e seus principais assessores têm buscado consultas com líderes europeus e do Oriente Médio para lidar com a situação. Biden tem reafirmado o apoio inabalável dos Estados Unidos a Israel e prometeu que seu governo fornecerá a Israel o que for necessário para se defender. No entanto, o conflito atual também complica os esforços do governo Biden em relação ao programa nuclear iraniano e na intermediação das relações entre Israel e a Arábia Saudita.

O ataque do Hamas e a resposta de Israel lançam novos obstáculos para os esforços de Biden no Oriente Médio, mas autoridades do governo afirmam que isso não atrapalhará seus objetivos. O ataque também tem sido usado pelos republicanos para criticar a política externa de Biden, acusando-o de fraqueza e ineficácia.

As autoridades do governo negam que a decisão de reverter proibições da era Trump em relação à assistência aos palestinos possa ter financiado as operações do Hamas. Eles afirmam que seus esforços humanitários não envolvem fundos que possam ser desviados ou usados pelo grupo militante.

A situação continua em evolução e o futuro do conflito no Oriente Médio permanece incerto. Para Biden, a crise representa um grande desafio tanto internamente quanto no cenário mundial, pois ele busca equilibrar os interesses dos EUA em relação a Israel e a busca por paz em toda a região.

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