Ministério de Minas e Energia descarta horário de verão em 2023 devido às boas condições dos reservatórios hidrelétricos.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou hoje que, de acordo com as condições atuais dos reservatórios das usinas hidrelétricas, não há indícios de que o horário de verão precise ser adotado em 2023. Durante uma entrevista no Palácio do Planalto, ele explicou que os reservatórios estão na melhor situação de armazenamento de água dos últimos 10 anos.

Silveira deixou claro que o horário de verão só será implementado caso haja evidências de uma necessidade de segurança no fornecimento de energia elétrica do Brasil. Até o momento, essa necessidade não foi identificada. Segundo o ministro, o país está com um bom nível de geração de energia elétrica, ainda que em algumas regiões específicas esteja sendo avaliada a possibilidade de utilização de usinas térmicas.

Ele destacou a importância de manter o equilíbrio entre a contratação de energia mais barata, visando a modicidade tarifária para os consumidores, e a garantia de fornecimento constante. Silveira ressaltou que o governo está tranquilo em relação à geração de energia elétrica.

Na semana anterior, o Ministério de Minas e Energia divulgou que as informações sobre o suprimento energético do país não indicam a necessidade de implementação do horário de verão em 2023. Essa conclusão foi baseada no planejamento seguro que o ministério adotou desde o início do governo. No entanto, alguns empresários do setor de bares e restaurantes já solicitaram o retorno do horário de verão.

O horário de verão, criado em 1931, foi abolido pelo governo federal em 2019, após estudos apontarem que ele apresentava poucos benefícios em termos de economia de energia. Na ocasião, também foram considerados estudos de impacto na saúde, relacionados à alteração do relógio biológico das pessoas.

Com base nas declarações do ministro, o horário de verão em 2023 parece improvável, uma vez que os reservatórios estão em boas condições e não há sinais de que seja necessário para garantir o fornecimento de energia elétrica. No entanto, é importante lembrar que a decisão final caberá ao governo, levando em consideração todos os aspectos envolvidos.

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