Marçal se referiu ao encontro como uma “entrevista de emprego” e afirmou que não iria focar no passado, fazendo perguntas técnicas durante a sabatina. O evento foi dividido em três blocos, com o influenciador atuando como mediador e tendo liberdade para fazer comentários e ponderações durante as respostas de Boulos.
Durante a campanha, Boulos foi alvo de diversas ofensas, factoides e mentiras divulgadas por Marçal, incluindo a divulgação de um laudo falso sobre uso de cocaína pelo candidato do PSOL. No entanto, Boulos afirmou que seu objetivo era dialogar com os eleitores do influenciador, que obteve 28% dos votos na capital paulista.
O convite para a sabatina foi feito por Marçal nas redes sociais, desafiando os candidatos a participarem e prometendo “fazer perguntas contundentes”. Boulos aceitou o convite e destacou que não temia o diálogo, criticando a ausência de Nunes em outros debates.
Nunes, por sua vez, afirmou que a presença de Boulos na sabatina era um sinal de desespero devido ao fato de estar atrás nas pesquisas de intenção de voto. O clima de tensão e expectativa marcou o evento, com os espectadores aguardando por respostas e posicionamentos dos candidatos.
Em um cenário político polarizado, a sabatina entre Boulos e Marçal se tornou um momento de confronto e debate, refletindo a dinâmica da eleição municipal em São Paulo. As discussões acaloradas e as divergências de ideias entre os participantes colocaram em destaque as principais questões que envolvem a disputa pelo cargo de prefeito da maior cidade do país.