Fortes chuvas causam queda de avião, apagão e alagamentos em São Paulo, afetando transporte e energia em diversos pontos da cidade.

A zona leste de São Paulo enfrentou sérios problemas de alagamentos devido às fortes chuvas que atingiram a região durante a tarde. Pontos críticos foram registrados, como na Mooca, onde até as 21h30 ainda havia três pontos ativos, sendo dois deles intransitáveis, um na avenida Alcântara Machado e outro na rua Bresser, e um transitável na avenida Vereador Abel Ferreira.

Além dos alagamentos, a falta de energia elétrica afetou milhares de lares na região. Em todos os 24 municípios sob concessão da Enel, foram contabilizados 74.324 imóveis sem luz, número que reduziu para 59.522 até as 21h. Carapicuíba foi o município mais afetado, com 11.645 residências sem energia, que posteriormente caiu para 2.498. Já em Osasco, o número de imóveis sem luz subiu para 6.575, mas reduziu para 5.982 até o final da noite.

Os bombeiros também tiveram muito trabalho, atendendo a 51 ocorrências de quedas de árvores e 13 casos de enchentes ou alagamentos em todo o estado de São Paulo, no período das 16h às 19h10. A circulação de trens foi afetada, com pontos de alagamento entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda, da linha 8-Diamante, embora a situação já tenha sido normalizada, de acordo com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

O trânsito na cidade ficou caótico, atingindo 1.239 km de congestionamento às 18h30, segundo dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A chuva intensa causou impactos em diversas áreas da cidade, evidenciando a fragilidade da infraestrutura diante de eventos climáticos extremos. A população da zona leste sofreu as consequências desse temporal, que deixou um rastro de prejuízos e transtornos.

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