Alckmin destacou a queda no superávit primário da Prefeitura de São Paulo, que passou de mais de 3 bilhões em 2021 para 1,5 bilhão em 2022. Além disso, o vice-presidente apontou o déficit primário de mais de 6 bilhões no ano passado e alertou que a situação tende a piorar este ano. Para Alckmin, “quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas”.
Após oficializar seu apoio a Boulos no segundo turno, Alckmin participou de um evento intitulado “Agora É Boulos da Frente Ampla”, que busca replicar a frente ampla que apoiou o presidente Lula nas eleições presidenciais. O ex-governador de São Paulo elogiou a capacidade do candidato do PSOL em reunir nomes de diferentes campos políticos em prol de sua candidatura.
A presença de Alckmin ao lado de Boulos em uma lanchonete na região central de São Paulo também chamou atenção, mesmo não constando na agenda oficial divulgada para a imprensa. A equipe do candidato do PSOL vê Alckmin como uma figura com capital político e bem avaliada entre o eleitorado paulistano, o que pode ajudar a atrair votos de indecisos e eleitores moderados, além de reduzir a rejeição ao candidato.
Diversos políticos participaram do evento de apoio a Boulos, incluindo o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), a vice na chapa do PSOL, Marta Suplicy (PT), e o ex-ministro José Dirceu. A presença de Alckmin e o apoio declarado ao candidato do PSOL marcam uma movimentação importante na reta final da corrida eleitoral em São Paulo.