Roman Polanski é absolvido de acusação de agressão sexual dos anos 1970 em Los Angeles e não irá a julgamento

O renomado diretor franco-polonês Roman Polanski escapou de mais um julgamento relacionado a uma suposta agressão sexual que teria ocorrido nos anos 1970. De acordo com seu advogado, o processo, que envolvia uma acusação de estupro, foi retirado e não irá mais a julgamento em um tribunal civil em Los Angeles.

O caso, movido no ano passado, alegava que Polanski levou uma adolescente para jantar em um restaurante em Los Angeles em 1973, onde teria dado tequila para ela. Posteriormente, ele a teria levado para sua casa e a forçado a ter relações sexuais contra a sua vontade, causando imenso sofrimento físico e emocional.

Roman Polanski, atualmente com 91 anos e vencedor do Oscar, é uma figura controversa no mundo do cinema. Alguns o exaltam por seu gênio criativo, enquanto outros o rotulam como um predador sexual. O diretor admitiu ter violentado Samantha Geimer, de 13 anos, em um acordo judicial em 1977 para evitar um julgamento por acusações mais graves. Após passar 42 dias na prisão, Polanski fugiu dos Estados Unidos para a França, onde permanece até hoje.

Em maio deste ano, um tribunal francês absolveu Polanski em um caso de difamação envolvendo a atriz britânica Charlotte Lewis, que o acusou de estuprá-la quando ela era adolescente. O cineasta sempre negou as acusações, assim como a acusação de abuso sexual que resultou no processo retirado recentemente em Los Angeles.

Este episódio se soma a uma série de polêmicas que envolvem o diretor ao longo de sua carreira, criando debates sobre suas ações passadas e seu legado na indústria cinematográfica.

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