Ancine reduz passivo de projetos audiovisuais em 70% após automatização do processo, gerando economia de R$ 680 mi.

A Ancine (Agência Nacional do Cinema) alcançou um feito significativo ao reduzir em aproximadamente 70% o passivo de projetos audiovisuais que ainda aguardavam a conclusão da análise de prestação de contas. Essa conquista foi possível após a agência estabelecer uma parceria com a CGU (Controladoria-Geral da União), em maio, para automatizar o processo, utilizando inteligência artificial.

Dos 5.300 projetos que estavam aguardando análise, 3.700 foram considerados regulares, enquanto os outros 1.600 passarão por diligências para investigar possíveis irregularidades. Essa revisão minuciosa foi fundamental para garantir a transparência e a legalidade dos projetos apoiados pela Ancine.

Além disso, a Ancine estima que a automatização do processo resultou em uma economia significativa de R$ 680 milhões, que seriam originalmente utilizados em despesas administrativas e de pessoal. Essa otimização dos recursos financeiros é crucial para a manutenção e o fortalecimento da agência, permitindo que ela cumpra sua missão de fomentar e regulamentar o setor audiovisual no Brasil.

A parceria entre a Ancine e a CGU demonstra o compromisso das instituições em aprimorar a gestão e a fiscalização dos recursos públicos destinados ao cinema brasileiro. A utilização de tecnologias como a inteligência artificial também evidencia a busca por eficiência e transparência nos processos de análise de projetos, contribuindo para uma maior agilidade e precisão nas decisões.

Em resumo, a redução do passivo de projetos audiovisuais pela Ancine representa um avanço significativo na gestão dos recursos e na ampliação da credibilidade da agência perante o público e os parceiros do setor. A automação e a modernização dos processos são essenciais para aprimorar a eficiência e a eficácia das políticas públicas voltadas para o cinema no Brasil.

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