Bilynskyj, autor da acusação, alegou que a divisão tinha como objetivo principal combater os russos e jurar lealdade à Ucrânia, não a Hitler. No entanto, Felipe Neto defendeu-se argumentando que diversas fontes, incluindo o Museu do Holocausto e o Instituto Brasil-Israel, confirmam a ligação explícita da organização paramilitar ucraniana com o exército nazista. Ele ainda mencionou um filme do United States Holocaust Memorial Museum que mostra voluntários ucranianos carregando bandeiras com suásticas, reforçando sua posição.
A juíza responsável pelo caso, Fernanda Panseri Ferreira, decidiu em favor do deputado e determinou que Felipe Neto pague uma indenização de R$ 5 mil por danos morais. Além disso, ela ordenou que a publicação que gerou a polêmica fosse apagada das redes sociais. Apesar de não entrar na discussão histórica sobre o envolvimento do avô do deputado com o nazismo, a juíza considerou que a acusação de associação ao exército de Hitler foi considerada ofensiva.
O caso gerou debates acalorados nas redes sociais e levantou questões sobre liberdade de expressão e responsabilidade na divulgação de informações. Enquanto alguns apoiaram a decisão da justiça, outros criticaram a censura imposta à publicação de Felipe Neto. A polêmica continua a repercutir e levanta reflexões sobre os limites do discurso público e as consequências legais decorrentes de acusações controversas.