A possibilidade de decretação do horário de verão surgiu a partir de recomendações do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em meio a preocupações com a estiagem do mês de setembro, considerada a pior dos últimos 50 anos no Brasil. No entanto, com a segurança energética assegurada e um processo de recuperação hídrica em andamento, a medida foi considerada desnecessária.
Durante o ano, o Ministério adotou diversas medidas para garantir o abastecimento das usinas hidrelétricas, visando evitar interrupções durante o período de seca. Além disso, o ministro Silveira destacou o ciclo de economia energética gerado pelo horário de verão, ressaltando que os meses mais propícios para usufruir desse benefício estariam sendo desperdiçados se a medida fosse implementada agora.
Mesmo com a decisão de não adotar o horário de verão em 2024, Silveira afirmou que a possibilidade de seu retorno continuará sendo considerada nos próximos anos. Ele ressaltou a importância de uma avaliação constante e precisa sobre a política, levando em conta os impactos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia como um todo.
O ministro alertou para a tendência de intensificação de fenômenos climáticos extremos nos próximos anos, o que poderia aumentar a demanda por políticas de economia energética. Assim, a eventual necessidade de retorno do horário de verão não está descartada, e a medida continuará sendo avaliada de forma criteriosa no âmbito do governo federal.