O estudo envolveu a participação de 1.261 pessoas, que foram divididas em três grupos. Cada grupo leu um artigo sobre uma escola fictícia que sofria com a falta de água. O primeiro grupo teve acesso apenas a argumentos favoráveis à fusão da escola com outra instituição para resolver o problema da falta de água. Já o segundo grupo leu apenas argumentos a favor de manter a escola separada e encontrar outras soluções para o problema. Enquanto isso, o terceiro grupo, considerado controle, teve acesso ao texto completo, com informações sobre as duas possibilidades para a escola.
Os resultados surpreenderam os pesquisadores, mostrando que os participantes que tiveram acesso apenas a metade das informações se mostraram mais confiantes em suas decisões do que aqueles que obtiveram o panorama completo da situação. Esse fenômeno foi denominado de “ilusão de adequação das informações”, no qual as pessoas acreditam erroneamente que possuem todas as informações necessárias para tomar uma decisão.
O estudo também destacou a disposição dos participantes em mudar de opinião quando tiveram acesso à totalidade das informações. Esse comportamento sugere que, em situações cotidianas de conflito ou mal-entendido, as pessoas estão mais propensas a repensar suas posições quando possuem um conhecimento mais abrangente sobre o assunto em questão.
Portanto, os resultados dessa pesquisa oferecem insights importantes sobre como as pessoas lidam com informações parciais e destacam a importância de buscar um entendimento mais completo antes de tomar decisões. Esse conhecimento pode auxiliar na promoção de discussões mais informadas e na redução de preconceitos e julgamentos precipitados. A reflexão sobre a “ilusão de adequação das informações” pode ser fundamental para aprimorar a tomada de decisões e promover uma visão mais aberta e crítica diante das situações do dia a dia.