Forças Armadas de Israel matam 19 palestinos em bombardeios no campo de refugiados de Jabalia, em Gaza, controlado pelo Hamas

As tensões entre Israel e Palestina voltaram a se intensificar neste sábado, com um novo episódio de violência que resultou na morte de pelo menos 19 palestinos no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza. Segundo autoridades locais ligadas ao grupo Hamas, as Forças Armadas de Israel foram responsáveis pela ação.

Os palestinos em Jabalia estão cercados por tropas israelenses, que afirmam estar realizando uma operação para evitar a reorganização do grupo terrorista Hamas no norte do território palestino. De acordo com Israel, foram encontradas armas e infraestrutura militar no local.

A situação no campo de refugiados é crítica, com relatos de que ninguém pode entrar ou sair sem ser baleado. Organizações como os Médicos sem Fronteiras alertam para a gravidade da situação, com pessoas passando fome e o medo constante de serem atingidas pelos bombardeios.

Desde o início da guerra, mais de 150 pessoas já foram mortas em Jabalia, e o número de vítimas palestinas chega a mais de 42 mil em toda a Faixa de Gaza. Os ataques de Israel atingiram não apenas alvos militares, mas também áreas residenciais, resultando em um alto número de mortos e feridos.

As Nações Unidas têm alertado para a destruição generalizada em Gaza, com cerca de dois terços das construções no território devastadas. A situação de fome é crítica entre os 2 milhões de habitantes locais, que não têm para onde ir diante da violência em curso.

Além disso, as ações de Israel têm colocado em risco a campanha de vacinação contra a poliomielite realizada pelas Nações Unidas em Gaza. O Hamas acusa Tel Aviv de punir os civis palestinos pelo conflito, enquanto Israel enfatiza que seus alvos são militares e não civis.

Paralelamente aos ataques em Gaza, Israel também ordenou que moradores de vilarejos no sul do Líbano deixem suas casas, em uma tentativa de garantir a segurança dos residentes do norte do país, alvos frequentes dos ataques do grupo Hezbollah. A situação no Oriente Médio segue crítica, com milhares de vidas em risco e um cenário de devastação e violência em curso.

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