De acordo com o relatório recebido por Moraes, a Polícia Federal identificou uma série de ações do candidato nas redes sociais, sendo que em uma delas Marçal teria utilizado um documento falsificado para atacar o deputado federal Guilherme Boulos, seu concorrente na corrida eleitoral pela prefeitura de São Paulo. Além disso, o perfil de Marçal teria publicado um vídeo mostrando a notificação de retirada de uma postagem no Instagram e, posteriormente, um vídeo intitulado ‘TÁ AQUI A PROVA SOBRE O BOULES’.
O ministro ressaltou que a conduta de Marçal caracteriza abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, o que representa uma grave afronta à legitimidade e normalidade do pleito eleitoral. Moraes também destacou que a Procuradoria-Geral da República manifestou que as ações do candidato propagam desinformação, discurso de ódio e são antidemocráticas, visando as eleições de 2024.
Diante disso, o ministro determinou que a PF monitorasse casos extremos de uso da plataforma ‘X’ e notificasse os usuários em desacordo com a suspensão da rede social. A decisão de Moraes visa coibir práticas indevidas e manipulativas que possam comprometer a lisura do processo eleitoral. Agora, cabe a Pablo Marçal prestar os devidos esclarecimentos e aguardar o desenrolar das investigações que envolvem suas atividades nas redes sociais durante o período eleitoral.