Durante o debate, Nunes foi alvo de críticas por parte de seus principais concorrentes, com Boulos chegando a confrontar até mesmo Tabata Amaral (PSB) por incoerências em seu discurso. Além disso, houve confrontos diretos entre Nunes e Boulos, os líderes nas pesquisas de intenção de voto.
Este foi o nono dos 11 debates previstos antes do primeiro turno, marcando um recorde na história da cidade de São Paulo. Esperava-se que a belicosidade dos debates anteriores continuasse, mas, até o momento, não foram registrados ataques pessoais de grande gravidade.
Durante o debate, Marçal adotou uma postura mais contida, mas acabou sendo punido por tentar utilizar um apelido pejorativo contra Boulos. Os candidatos optaram por ignorar as provocações de Marçal e evitaram direcionar perguntas a ele.
O embate continuou com Marçal questionando Nunes sobre um inquérito da Polícia Federal envolvendo o prefeito, conhecido como máfia das creches. Por sua vez, Boulos e Datena criticaram a gestão de Nunes, enquanto Nunes e Boulos buscaram atrair o eleitorado feminino em suas declarações.
Em relação ao segundo bloco do debate, jornalistas fizeram perguntas mais duras, mas sem atingir o mesmo nível de confronto dos debates anteriores. Nunes foi questionado sobre uma possível influência de Jair Bolsonaro em seu secretariado, enquanto Boulos relembrou a postura controversa do vice de Nunes em abordagens policiais.
No geral, o debate foi marcado por discussões políticas e confrontos moderados entre os candidatos. As emissoras têm reforçado as regras dos debates, com advertências e até mesmo expulsão de candidatos que as descumprirem. Medidas de segurança foram adotadas, como a revista dos participantes e a substituição de copos de vidro por acrílico.
Em meio a um cenário eleitoral acirrado, os candidatos continuam a debater propostas e a confrontar opositores em busca do voto do eleitorado paulistano. O próximo turno promete ser decisivo para a definição do futuro prefeito da cidade de São Paulo.