Os protestos, que ocorreram em diversas cidades do país, demonstram a insatisfação de uma parte significativa da população venezuelana com a situação política e econômica do país. A crise humanitária, a falta de alimentos e remédios, a hiperinflação e a repressão do governo são algumas das questões que motivaram os manifestantes.
Apesar da reeleição de Maduro ter sido reconhecida por diversos países, incluindo Rússia, Cuba e China, a oposição e vários governos, como os Estados Unidos e parte dos países da União Europeia, contestam a legitimidade do pleito. A falta de transparência no processo eleitoral, as restrições à participação de partidos políticos e a perseguição a opositores são algumas das críticas feitas ao governo venezuelano.
A resposta do governo aos protestos tem sido dura, com relatos de detenções arbitrárias, violência policial e uso excessivo da força. Organizações de direitos humanos e governos de todo o mundo têm manifestado preocupação com a situação dos direitos humanos na Venezuela e apelado ao governo para respeitar a liberdade de expressão e o direito à manifestação pacífica.
Enquanto a crise política se agrava, a população venezuelana enfrenta uma situação cada vez mais difícil, com escassez de alimentos e remédios, altos índices de violência e uma economia em colapso. A comunidade internacional, por sua vez, debate formas de ajudar o país a sair dessa crise, sem que isso represente uma interferência nos assuntos internos da Venezuela.