O caso gerou comoção na cidade de Valença, onde um grupo de moradores se reuniu em frente à delegacia exigindo por justiça. A polícia agiu rapidamente, resgatando o corpo com a ajuda do Corpo de Bombeiros e acionando o Departamento de Polícia Técnica para realizar a perícia e a necropsia necessárias.
De acordo com as investigações, o suspeito teria estrangulado a vítima, sua ex-mulher com quem foi casado por 16 anos, e em seguida transportou o corpo no porta-malas do carro até a ponte do Funil, onde despejou a mala contendo o corpo a uma altura de 20 metros, utilizando pesos de academia para afundá-la no rio.
Infelizmente, esse caso não é isolado. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que, desde a criação da lei de feminicídio em março de 2015, cerca de 10.655 mulheres foram vítimas desse crime no Brasil. Esses números, no entanto, podem ser ainda maiores devido à subnotificação de casos nos primeiros anos de vigência da legislação.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade esteja atenta e engajada na prevenção da violência contra as mulheres. Serviços como a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 estão disponíveis 24 horas por dia para oferecer orientação, suporte e encaminhamento de denúncias. Em caso de emergências, a Polícia Militar deve ser acionada através do número 190.
É importante que casos como o de Martinha sejam investigados e punidos de forma rigorosa, a fim de garantir que a justiça prevaleça e que mais vidas sejam preservadas. A luta contra o feminicídio é um dever de toda a sociedade, e a denúncia e o apoio às vítimas são passos essenciais nessa batalha por um mundo mais justo e igualitário.