Durante a reunião, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, destacou a gravidade da situação, apontando que muitos incêndios foram provocados por ações criminosas. Mendes defendeu um endurecimento significativo das penas para desestimular essas práticas prejudiciais. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também expressou sua preocupação com a decisão do Tribunal de Justiça local que declarou inconstitucional parte da lei estadual que aumentava as penas para incêndios criminosos.
Os números são alarmantes: somente este ano, mais de 11 milhões de hectares foram queimados no Brasil, sendo mais de cinco milhões e meio de hectares apenas no mês de agosto. Os governadores e ministros presentes na reunião concordaram que a situação exige uma ação mais firme e eficaz.
O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enviará em breve um conjunto de medidas para alterar a legislação sobre incêndios florestais e tornar as punições mais severas. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também enfatizou a necessidade de agravar as penas para quem comete crimes ambientais.
Além das punições mais rigorosas, os governadores ressaltaram a importância de uma melhor preparação para lidar com as mudanças climáticas que afetaram os padrões de chuvas e secas no país. A união de esforços entre os governos municipal, estadual e federal foi apontada como essencial para enfrentar essa nova realidade.
A crise dos incêndios no Brasil é grave e exige ações coordenadas e eficazes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava cumprindo agenda no Maranhão, também está atento à situação e tem orientado seus colaboradores a agirem em prol da população e do meio ambiente. A reunião entre os governadores e ministros é um passo importante para mitigar os impactos desses incêndios devastadores e proteger o meio ambiente brasileiro.