De acordo com o ministro da Migração, Johan Forssell, o Estado está implementando medidas para reorientar a política de migração do país. Atualmente, a Suécia possui políticas que favorecem a integração de imigrantes à cultura local, oferecendo benefícios financeiros para aqueles que desejam retornar aos seus países de origem.
Durante a coletiva de imprensa que apresentou as novas políticas, o deputado Ludvig Aspling ressaltou que o auxílio existente desde 1984 é pouco conhecido e pouco utilizado, podendo atrair imigrantes desempregados ou dependentes de auxílios sociais. No entanto, um relatório encomendado pelo governo em agosto destacou a ineficácia monetária do aumento desse programa de incentivo.
O primeiro-ministro Ulf Kristersson, que assumiu o cargo em 2022 em uma coalizão com o partido SD, também tem como objetivo reduzir significativamente a imigração no país. A Suécia tem recebido um número relevante de migrantes desde a década de 1990, provenientes de regiões de conflito como antiga Iugoslávia, Síria, Afeganistão, Somália, Irã e Iraque.
Além da Suécia, outros países europeus como Dinamarca, Noruega, França e Alemanha também oferecem subsídios para imigrantes que desejam retornar aos seus países de origem. Essa é uma política adotada por diversas nações europeias como forma de controle da imigração e integração de estrangeiros.