Diante disso, um grupo de países defendeu a importância da comunidade internacional exercer pressão sobre o regime venezuelano. O chanceler do Panamá, Javier Martínez- Acha Vásquez, afirmou que mais de 12 milhões de pessoas exerceram seu direito de voto nas eleições, e que a decisão desses eleitores deve ser respeitada. O chanceler, que falou em nome do grupo em frente ao Conselho de Segurança da ONU, destacou a importância da transparência e integridade no processo eleitoral.
O Panamá, que almeja fazer parte do órgão da ONU em 2025, demonstrou seu posicionamento firme diante da crise em Caracas, enquanto o governo do Equador solicitou um encontro no Conselho, mostrando um racha entre as potências sobre a questão venezuelana.
O ministro venezuelano clamou pela divulgação imediata dos resultados eleitorais em todas as seções eleitorais, bem como pela verificação imparcial desses resultados por observadores independentes. Além disso, ele citou um relatório do Painel de Especialistas da ONU que apontou falhas no processo eleitoral, ressaltando a importância de medidas básicas de transparência e integridade para eleições confiáveis.
Esses eventos recentes revelam as tensões e divergências internacionais em relação à Venezuela, evidenciando a necessidade de um posicionamento conjunto para garantir a democracia e a transparência no país.