López Obrador classificou a possível decisão da presidente da Suprema Corte, Norma Piña, como uma “aberração” e destacou que seria uma violação flagrante da Constituição mexicana. O projeto de lei, proposto pelo presidente de esquerda, está em tramitação no Congresso e tem gerado controvérsias, especialmente entre os funcionários judiciais em greve.
A presidente da Suprema Corte consultou seus pares sobre a competência do tribunal para interferir na reforma em andamento, atendendo a um pedido dos funcionários judiciais insatisfeitos com a proposta. No entanto, López Obrador afirmou que a paralisação do processo de análise e discussão da reforma seria como “optar pela lei da selva” e demonstraria desrespeito à democracia e à justiça.
Durante a coletiva, o presidente mexicano reforçou sua convicção de que a reforma constitucional em questão não tem fundamentação legal para ser bloqueada pela Suprema Corte. Ele enfatizou a importância do processo democrático e da participação popular na escolha dos juízes e ministros, argumentando que a reforma visa fortalecer a transparência e a legitimidade do sistema judiciário do país.
Diante da disputa entre o Executivo e o Judiciário no México, a sociedade aguarda com expectativa o desfecho desse embate, que pode ter impactos significativos no funcionamento das instituições e no equilíbrio de poder no país.