Segundo o depoimento corajoso de Juliana, em uma das situações de agressão física, ela foi surpreendida com um tapa no rosto na frente de um dos filhos. Mesmo acreditando que a criança não tinha presenciado o ato, o filho confirmou ter visto a cena, causando ainda mais sofrimento à mãe. Além disso, a servidora descreveu os momentos de estupro pelos quais passou, sempre contra a sua vontade, mas sem poder evitar as violências.
A reviravolta veio quando Juliana decidiu denunciar o marido após receber apoio de uma delegada que ouviu seu relato. Após exames de corpo de delito, foram confirmadas lesões na face, no glúteo e arranhões, embora o estupro não tenha sido comprovado. A justiça acatou as denúncias do Ministério Público, que incluíam estupros, lesão corporal e violência psicológica.
Em seu depoimento, Juliana ressaltou a importância de compartilhar sua história para encorajar outras mulheres que possam estar passando por situações semelhantes. Ela enfatizou a existência de rede de apoio e encorajou as vítimas a buscarem ajuda e saírem desses relacionamentos abusivos.
O agressor, identificado como Carlos Eduardo, alegou em depoimento que as práticas sexuais eram consentidas, apesar da violência física relatada por Juliana. O Ministério Público acusou o militar por estupros, lesão corporal e violência psicológica. O “Fantástico” divulgou detalhes sobre o caso e o UOL tentou contato com a defesa do acusado para se pronunciar.
Diante desse caso alarmante, é importante ressaltar a importância de denunciar casos de violência contra as mulheres. A sociedade deve agir e não se calar diante dessas situações, buscando proteger e apoiar as vítimas. Em casos de agressão, a denúncia é fundamental para combater esse tipo de violência e garantir a segurança das mulheres.