A situação começou quando os proprietários da casa, localizada no condomínio de mansões Residencial Aldeia do Vale, entraram com um pedido de despejo em 20 de agosto. O juiz deu um prazo de 15 dias para que Leonardo Avalanche deixe a residência.
De acordo com os donos da mansão, o presidente do PRTB se comprometeu em comprar o imóvel em dezembro do ano passado, alegando que sua sogra precisava mudar imediatamente para o local devido a problemas de relacionamento. Dois contratos foram assinados: um de locação até março de 2024 e outro de venda, no valor de R$ 6,5 milhões.
No entanto, os proprietários afirmam que, após a assinatura dos contratos, Leonardo Avalanche passou a morar na mansão com sua esposa, Ana Cláudia, indo contra o combinado inicialmente em relação à sogra. Com o fim do período de locação, Avalanche não concluiu a compra do imóvel e deixou de pagar o aluguel mensal de R$ 35 mil, além do IPTU.
Os donos da casa relatam ter tentado resolver a situação de forma amigável, mas sem sucesso. Em fevereiro, após uma tentativa frustrada de vistoria, receberam uma mensagem ameaçadora de Avalanche via WhatsApp. Além disso, a Folha de São Paulo revelou um áudio onde ele afirmava ter ligações com integrantes do PCC, maior facção criminosa do país.
Agora, os proprietários estão buscando R$ 334 mil na Justiça, incluindo valores de aluguéis atrasados, IPTUs pagos e multa por ocupação irregular do imóvel. A mansão em questão conta com quatro suítes, escritório, home cinema, piscina, churrasqueira e cozinha gourmet, sendo alugada mobiliada.
Leonardo Avalanche não se pronunciou sobre o caso até o momento.