Com a vitória nas quartas de final, a dupla brasileira tem garantia de ao menos uma medalha de bronze, já que no tênis de mesa não há disputa de terceiro lugar. Bruna e Danielle enfrentarão as australianas australianas Yang Qian e Lei Lina nas semifinais, em busca de uma vaga na final valendo o ouro. Caso não consigam a vitória, as mesa-tenistas ficarão com a medalha de bronze.
Bruna Alexandre, que é natural de Criciúma (SC), possui uma história de superação impressionante. A mesa-tenista de 29 anos está em sua quarta Paralimpíada, tendo conquistado a prata em Tóquio 2020 e o bronze na Rio 2016. Bruna perdeu o braço direito aos seis meses de vida, devido a uma amputação necessária em razão de uma trombose. Recentemente, Bruna fez história ao se tornar a primeira brasileira a disputar tanto a Olimpíada quanto a Paralimpíada.
Horas antes de garantirem a medalha de bronze, Bruna e Dani tiveram que lidar com derrotas em suas respectivas duplas mistas. Mesmo assim, o foco e determinação das atletas foram destacados em declarações ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Além das brasileiras, a dupla Catia Oliveira e Joyce Quinzote conquistaram a primeira medalha do Brasil no tênis de mesa em Paris, garantindo o bronze na classe WD5 para atletas cadeirantes. A jornada das atletas brasileiras na Paralimpíada de Paris é marcada por superação e dedicação, demonstrando o talento e o comprometimento das mesmas em representar o país de maneira brilhante.