Essa iniciativa ocorre em meio a uma pressão por uma resposta mais ágil por parte do governo federal. O presidente Lula, que está no estado para participar de eventos eleitorais, ainda não confirmou se fará um sobrevoo nos locais afetados. Em julho, ele esteve no Mato Grosso do Sul para acompanhar os incêndios no Pantanal, demonstrando preocupação com a situação.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também se pronunciou a respeito dos incêndios, afirmando estar acompanhando a situação junto ao governador Tarcísio de Freitas. Em suas redes sociais, Marina ressaltou a disposição do governo em enfrentar a situação, intensificada pelos fortes ventos e pela seca que assola a região.
Além dos incêndios no Amapá, o estado de São Paulo também enfrenta uma grave situação. Na última sexta-feira, foram registrados 1.886 focos de queimadas em um único dia, agravando a situação dos incêndios florestais no interior paulista. Infelizmente, dois funcionários de uma usina em Urupês perderam a vida enquanto combatiam as chamas.
Diante desse cenário, cidades como Ribeirão Preto têm registrado um aumento significativo na procura por serviços de saúde, com um aumento de 60% nas buscas por atendimentos relacionados a problemas respiratórios decorrentes dos incêndios. O município atualmente conta com 14 focos ativos em diferentes regiões, demandando uma atenção especial das autoridades locais e estaduais.