A carta destaca que a decisão do TSJ usurpa as competências constitucionais do Poder Eleitoral venezuelano ao validar a reeleição de Maduro. A corte, controlada pelo chavismo, legitimou a vitória do ditador, mas deixou de divulgar as atas e comprovantes de votação, gerando contestações sobre a transparência do processo eleitoral.
Os signatários da carta, que incluem líderes como Maurício Macri, Mario Abdo, Luis Alberto Lacalle, Iván Duque e Felipe Calderón, pedem à comunidade internacional medidas eficazes para impedir a consolidação do golpe de Estado na Venezuela. Eles destacam que a democracia no país está em risco e que medidas urgentes são necessárias para garantir o respeito aos direitos humanos e à ordem democrática.
A oposição venezuelana afirma ter vencido as eleições com base em atas eleitorais que indicam uma vitória expressiva de González sobre Maduro. Análises independentes de veículos como The New York Times e The Washington Post corroboram a versão da oposição, apontando indícios de fraude no processo eleitoral venezuelano.
Além disso, o grupo de ex-presidentes também pressionou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se posicionar de forma mais enfática em relação à crise eleitoral na Venezuela. Lula, por sua vez, aguardou o posicionamento do TSJ antes de se manifestar sobre a situação no país vizinho. A decisão do TSJ de chancelar a reeleição de Maduro continua gerando controvérsias e críticas por parte da comunidade internacional.