Caso Galípolo seja confirmado, Lula ainda terá que indicar mais três pessoas até o final deste ano. As outras vagas a serem preenchidas são as de Otavio Damaso, de Regulação, e Carolina de Assis Barros, de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Como estas diretorias são mais técnicas, a expectativa é que os nomes escolhidos sejam internos do banco.
Apesar de não ter mencionado nenhum nome, Haddad deu a entender que Lula já tem o candidato para a presidência do BC em mente, mas ainda não definiu os próximos diretores. Ele acredita que as vagas mais técnicas serão ocupadas por servidores de carreira do BC, mas a diretoria de Política Monetária provavelmente será ocupada por alguém da iniciativa privada.
A definição dos nomes precisa passar pela aprovação da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) no Senado, conforme a legislação brasileira. O governo está em contato com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para marcar a sabatina dos indicados durante o recesso parlamentar. Haddad confia na aprovação dos senadores para esse processo.
Gabriel Galípolo já está atuando como coordenador das expectativas de inflação e decisão de juros, o que reforça a expectativa de que ele seja o próximo diretor de Política Monetária. O mercado financeiro e autoridades do governo já consideram a sua indicação como certa.