As vítimas eram levadas para apartamentos e amontoadas com outras mulheres, tendo seus documentos pessoais retidos e sendo forçadas a se prostituir. Os criminosos ficavam com a maior parte das comissões recebidas pelas atividades das vítimas e ainda cobravam despesas que as tornavam impagáveis. Um verdadeiro pesadelo para essas mulheres que foram enganadas e exploradas de maneira desumana.
Para promover seus “serviços”, os criminosos utilizavam sites de prostituição europeus para anunciar as vítimas, aumentando assim o alcance de sua rede criminosa. A Polícia Federal apreendeu celulares e outros elementos de interesse durante a investigação, na tentativa de desmantelar completamente o esquema.
Apesar de não ter revelado o número exato de vítimas, a PF acredita que outras mulheres tenham sido recrutadas pelos criminosos. Um alerta importante foi feito pela corporação para que as pessoas fiquem atentas a ofertas de trabalho vantajosas em outros países, pois podem estar sendo vítimas de tráfico para fins de exploração sexual.
A investigação continua em andamento e o UOL questionou se os suspeitos foram localizados, quantas brasileiras foram vítimas da quadrilha e há quanto tempo o grupo atuava. Essas informações são essenciais para entender o alcance e a gravidade desse esquema criminoso que envolve a exploração de mulheres indefesas. O espaço está aberto para manifestações e novas atualizações sobre o caso.