No último fim de semana, a conta oficial do X publicou a decisão de encerrar suas operações no Brasil, alegando que o ministro Moraes teria “ameaçado nossa equipe no Brasil em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal”. Musk foi além ao comparar o ministro com o vilão Voldemort, da série Harry Potter. Essa não foi a primeira vez que o empresário americano fez esse tipo de comparação em relação ao desafeto brasileiro.
Além das controvérsias no Brasil, Musk tem se destacado por se juntar a militantes da direita em diversos países, especialmente nos Estados Unidos, onde reside. Recentemente, o empresário realizou uma entrevista pública de mais de duas horas com o ex-presidente Donald Trump, numa tentativa de ampliar sua influência na corrida eleitoral. Durante o encontro, Trump fez críticas a Joe Biden, Kamala Harris e suas políticas, gerando mais polêmica ao redor de Musk.
Na Europa, o eurodeputado Sandro Gozi chamou a atenção ao afirmar que a União Europeia fechará o X de Musk se ele não cumprir as leis europeias. Gozi também destacou a importância da moderação de conteúdo de ódio nas plataformas digitais e alertou sobre a violência online que pode levar à violência offline.
Com uma postura controversa e confrontadora, Musk também se envolveu em polêmicas na Austrália e no Reino Unido, onde foi criticado por autoridades locais e outras personalidades. Suas declarações e ações têm gerado reações e críticas em vários países, mostrando a influência e o alcance do empresário em diferentes contextos políticos e sociais.
Em resumo, Elon Musk, o bilionário por trás da X, segue protagonizando embates e polêmicas ao redor do mundo, evidenciando a complexidade das relações entre tecnologia, poder e liberdade de expressão nos tempos atuais. Suas atitudes têm repercussões em vários países e revelam a influência cada vez mais significativa que o empresário exerce no cenário internacional.