Raquel, que era aluna e depois professora na Unioeste, também teve sua vida interrompida de forma abrupta. Especializada na área de análise de discurso, adolescentes em situação de risco social, livro didático, educação formal e profissionalizante e produção textual, contribuía de maneira significativa para o desenvolvimento acadêmico de seus alunos.
José Roberto, um docente aposentado há três meses, deixou um legado de dedicação na docência e residência médica no HUOP, além de ser proprietário de um centro de imagens em Cascavel (PR) e atuar como médico radiologista na Policlínica Hospital de Cascavel desde 1989.
A médica pediatra Sarah Sella, formada em medicina em 2012, também foi vítima do acidente. Participante ativa de projetos de pesquisa de imunoterapia sublingual na dermatite atópica e genética da dermatite atópica em pacientes brasileiros, deixou um vazio na comunidade acadêmica e médica.
Por fim, Mariana Belim, intensivista na UTI adulta do HUOP, viu seu futuro promissor ser interrompido precocemente. Com a conclusão da residência médica em clínica médica no HURM e atualmente cursando a residência em oncologia clínica pela UOPECCAN, ela tinha uma carreira brilhante pela frente.
A perda de Ana Carolina, formada em administração e especializada em tratamento nutricional avançado, também foi sentida por todos que a conheciam. O acidente deixou uma grande lacuna na comunidade acadêmica e profissional desses profissionais da saúde, que tiveram suas vidas ceifadas de maneira trágica e prematura.
