Essa manifestação pública dos países vizinhos tem como objetivo pressionar o regime venezuelano para que cumpra com os princípios democráticos e garanta a lisura do processo eleitoral. Os países reforçam a necessidade de que todos os dados das eleições sejam divulgados de forma clara e detalhada, permitindo a verificação dos resultados por parte da população.
No comunicado anterior, divulgado no dia 1º, os três países já haviam solicitado que Caracas tornasse públicos os dados desagregados das eleições por mesa de votação, demonstrando preocupação com a falta de transparência nas informações divulgadas pelo órgão eleitoral venezuelano. A importância da resolução de controvérsias através das vias institucionais e do respeito aos princípios da soberania popular também foi enfatizada.
Apesar de algumas divergências entre os países, como a posição de Bogotá em favor de uma observação internacional para acompanhar uma possível auditoria das atas, a união dos governos em prol da transparência e da democracia na Venezuela é evidente. O americano Carter Center, único observador independente presente nas eleições presidenciais venezuelanas, também corroborou com a posição dos governos vizinhos, apontando irregularidades no processo eleitoral.
A situação política na Venezuela continua em destaque, com desdobramentos e novas informações sendo aguardados. A sociedade internacional permanece atenta aos desdobramentos e repercussões dessas questões para a democracia na região.