De acordo com as autoridades, essa integrante era responsável pela comunicação entre presos e criminosos em liberdade, além de ser a encarregada de enviar cartas dentro da organização criminosa. No total, foram cumpridos 20 mandados de prisão temporária e 60 de busca e apreensão, resultando na detenção de 13 pessoas. A ação contou com a participação de 400 policiais e abrangeu 15 cidades do estado de São Paulo.
Os mandados foram executados em diversas cidades, como São Paulo, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Santo André, Mauá, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Ubatuba, São José dos Campos, Sorocaba e Campinas. Além do esquema de lavagem de dinheiro, a investigação identificou uma tentativa de infiltração da quadrilha em pelo menos uma prefeitura, com a participação de uma funcionária pública e possíveis candidatos a cargos nas eleições municipais.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, foram bloqueados cerca de R$ 8 bilhões das contas dos investigados. O caso tramita sob segredo de Justiça, e tanto o Tribunal de Justiça de São Paulo quanto a Secretaria de Segurança não comentaram nem confirmaram as identidades dos envolvidos. A operação demonstrou o comprometimento das autoridades paulistas em combater a criminalidade e garantir a segurança da população.
