Os valores foram calculados com base em documentos oficiais que detalham os prejuízos resultantes das ações dos condenados. A AGU especificou que os acusados estão sendo cobrados a pagar, de maneira solidária, R$ 30 milhões pelos danos morais, conforme estipulado na condenação criminal, além de R$ 26 milhões por danos materiais decorrentes da depredação das sedes dos Três Poderes.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, declarou que essas ações fazem parte do primeiro grupo de medidas tomadas para assegurar o ressarcimento dos cofres públicos pelos atos de vandalismo ocorridos. Messias enfatizou o compromisso da AGU em reparar os danos causados pelos agressores da democracia e em garantir a integridade das instituições democráticas.
As ações de cobrança foram oficialmente protocoladas na 8ª Vara Federal de Brasília, com o objetivo de tornar efetiva a execução das penas de indenização impostas aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A AGU reafirmou sua determinação em prosseguir com o processo de cobrança das indenizações e em garantir que os responsáveis pelos atos ilegais sejam devidamente responsabilizados e que o dano causado seja reparado incondicionalmente para a proteção da ordem democrática.