Carlos Chancellor, opositor político de Maduro, foi interceptado pelas autoridades em meio aos protestos que tomam as ruas do país após as eleições de 28 de julho, consideradas fraudulentas pela oposição. A incerteza paira sobre o paradeiro de Carlos, conforme relatou seu filho Juan Chancellor: “Não sabemos onde ele está”.
Os relatos de detenções de opositores políticos e manifestantes contrários ao governo de Maduro se multiplicam na Venezuela, com mais de 2.200 prisões registradas até o momento. O cenário de repressão e perseguição política tem gerado preocupação internacional e levado organizações de direitos humanos a se manifestarem contra as ações do governo venezuelano.
O caso de Carlos Chancellor se soma a uma lista de indivíduos detidos arbitrariamente no país sul-americano, em um contexto de crescente violação dos direitos civis e sociais. Enquanto isso, a população venezuelana sofre com a crise econômica, a escassez de alimentos e medicamentos, e a falta de perspectivas de melhoria em sua qualidade de vida.
Diante desse cenário de insegurança e instabilidade política, a comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos da crise na Venezuela e cobra soluções que garantam a paz, a democracia e o respeito aos direitos humanos no país.