O ex-funcionário mexicano, que ocupava uma posição de alto escalão no governo, é o primeiro a enfrentar a Justiça americana por acusações tão graves. No entanto, as alegações apresentadas pela defesa não foram consideradas suficientes para justificar a realização de um novo julgamento.
Em um documento de 16 páginas divulgado na quarta-feira (7), o juiz Cogan explicou detalhadamente os motivos pelos quais rejeitou o pedido de García Luna. Segundo ele, nenhum dos argumentos apresentados pela defesa era capaz de fundamentar a necessidade de um novo julgamento, o que levou à negação da solicitação.
Essa decisão marca mais um capítulo no complexo e polêmico caso de García Luna, que tem gerado grande repercussão tanto no México quanto nos Estados Unidos. A condenação do ex-secretário de Segurança Interna por envolvimento com o tráfico de drogas representa um golpe significativo para as autoridades mexicanas e reforça a cooperação entre os dois países no combate ao crime organizado.
Com a negação do pedido de novo julgamento, Genaro García Luna terá que cumprir a sentença estabelecida pela Justiça americana, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição ou influência. O desfecho desse caso continuará sendo observado de perto por todos aqueles interessados na luta contra o tráfico de drogas e na busca por justiça.