A juíza Isabel Begalli Rodriguez, da 3ª Vara do Júri, deve marcar uma audiência de instrução para decidir se o acusado será levado a júri popular. A promotora Renata Cristina de Oliveira Mayer, responsável pela denúncia, apontou que o homicídio foi motivado por uma razão fútil. Segundo ela, Sauceda decidiu matar Pedro porque se irritou com o fato do motoboy ter danificado seu carro em um acidente de trânsito.
O advogado de Sauceda, Carlos Bobadilla, não respondeu aos contatos realizados por e-mail e celular até o momento da publicação desta notícia. Em depoimento à polícia, Sauceda afirmou tratar o caso como um acidente e alegou ter agido em legítima defesa, pois o motoboy teria chutado o retrovisor de seu carro, causando medo.
Outros pontos listados na denúncia incluem o emprego de meio cruel, já que o motoboy foi atingido e arrastado por alguns metros, causando sofrimento e brutalidade excessivos. Além disso, a promotora destacou que o motorista dificultou a defesa do motociclista ao atingi-lo por trás em alta velocidade.
Sauceda encontra-se preso desde o dia do crime e teve sua prisão preventiva decretada no dia seguinte, durante audiência de custódia realizada no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. A promotora ainda solicitou uma indenização para a família da vítima, que era casada e aguardava um filho na época do trágico evento.