O último boletim sobre a saúde dos Yanomamis, divulgado em fevereiro, referia-se aos dados consolidados de 2023. Desde que foi decretado o estado de emergência em saúde pública no território Yanomami, em janeiro de 2023, houve um aumento significativo no número de registros, graças à presença de mais profissionais no local e à expansão das equipes de atendimento em 34 Unidades Básicas de Saúde Indígena.
Apesar do aumento das equipes de saúde, a taxa de desnutrição em crianças menores de cinco anos também cresceu em relação a 2023, atingindo 53,1% das crianças acompanhadas. O governo destaca que o aumento da força de trabalho resultou na intensificação da busca ativa de pacientes e na ampliação do acesso aos serviços de saúde.
No entanto, houve uma redução significativa no número de mortes por Infecções Respiratórias Agudas (IRA) entre os indígenas Yanomami, caindo de 22 para 9 óbitos. Isso se deve ao aumento de casos de IRA atendidos nas comunidades, o que contribuiu para um maior registro e tratamento dos casos.
Além disso, o boletim apresentou dados sobre malária, déficit nutricional, síndromes gripais, imunização e ações assistenciais e de infraestrutura desenvolvidas pelo governo. Houve um aumento de 83,1% nos exames de diagnóstico de malária em comparação ao ano anterior, detectando 8.896 casos autóctones da doença no território Yanomami.
Por fim, o governo destaca o aumento dos índices de imunização, tanto nas rotinas vacinais quanto nas campanhas vacinais, demonstrando um esforço em melhorar a saúde dos indígenas Yanomami. A atuação intensiva das equipes de saúde no território tem contribuído para a redução dos óbitos e o aumento do acesso aos serviços de saúde.